segunda-feira, 25 de maio de 2009

Joãozinho na aula de Biologia...

Um professor, numa aula de biologia, colocou quatro lombrigas em quatro tubos de ensaio.
A primeira em álcool…
A segunda em fumo de cigarro…
A terceira em esperma…
A quarta em terra natural…
No dia seguinte o professor mostra o resultado aos alunos…
A primeira em álcool está: Morta!
A segunda em fumo de cigarro está: Morta!
A terceira em esperma está: Morta!
A quarta em terra natural está: Viva!
O professor comenta e pergunta à classe:
O que podemos aprender com esta experiência?
Imediatamente o Joãozinho responde:
Temos de: beber, fumar e transar para não termos lombrigas!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O que acontece no corpo de pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a renite?

Pois bem como eu, também tenho este problema. Um processo alérgico (de qualquer tipo) é reação exagerada do organismo a substâncias encontradas no ar ou nos alimentos que, quando inaladas ou ingeridas, normalmente são inofensivas à maioria das pessoas. Quem não sofre de alergia inala poeira, por exemplo, e não apresenta nenhuma reação. Já os alérgicos começam a espirrar, ficam com o nariz escorrendo e podem até sentir falta de ar.

Nas pessoas que sofrem com alergia respiratória, o sistema imunológico fabrica uma grande quantidade de anticorpos chamados imunoglobulinas E (IgE). Essa imunoglobulina é o anticorpo da alergia a inúmeras substâncias, como pólen, poeira, ácaros e perfumes. Em geral, a super produção de IgE é uma característica hereditária, transmitida de pais para filhos.

Numa primeira fase, quando o alérgico inala a poeira, o sistema imunológico é estimulado a produzir esses anticorpos IgE exageradamente. Eles se fixam em células que chamamos de mastócitos, que nada mais são do que um tipo de glóbulos brancos (leucócitos). Desse modo, os mastócitos ficam empreguinados de IgE e quando ocorre uma nova inalação de poeira, que contém as temidas proteínas de ácaro, aquela imunoglobulina IgE reage.

Sim, mas e aí? Ocorre a liberação de uma série de substâncias que atuarão sobre a mucosa do nariz, provocando vasodilatação. A mucosa fica inflamada, bem inchada e, por isso, o nariz entope. Enquanto isso, estas substâncias estimulam as glândulas produtoras de muco produzam tudo em excesso, fazendo com que a pessoa tenha coriza. As substâncias liberadas do mastócito irritam, ainda mais, as terminações sensitivas do nariz, provocando espirros e muita coceira. Enfim, o alérgico espirra, fica com o nariz sempre entupido e escorrendo. Esse é o quadro da rinite.

Uma das substâncias liberadas pelos mastócitos é a histamina. Ela é a mediadora das crises alérgicas. Por este motivo, os médicos receitam os anti-histamínicos, medicamentos que entram numa “competição” com a histamina, e neutraliza seus efeitos.

O principal agente alérgico são as proteínas do ácaro, um bichinho microscópico que se alimenta de células mortas da pele humana e são encontrados principalmente em colchões, travesseiros e tapetes.

DIVISÃO CELULAR: MEIOSE

Primeiramente, uma coisa que tem que ficar bem clara é que a meiose ocorre exclusivamente nas gônadas dos animais para formação dos gametas (óvulo e espermatozóide) e nos órgãos reprodutivos dos vegetais, formando a oosfera, grão de pólen e os esporos. Nesse processo, a quantificação cromossômica é reduzida à metade, ou seja, a célula mãe diplóide (2n), após a divisão, origina quatro células haplóides (n) e devido a isso se diz que a divisão meiose é do tipo reducional. A meiose é um mecanismo de divisão celular caracterizado por dois períodos distintos: um momento reducional (Meiose I- separação dos cromossomos homólogos) e outro equacional (Meiose II- separação das cromátides irmãs). meiose A meiose é constituída por duas divisões celulares sucessivas no núcleo: Meiose I e Meiose II onde cada uma contém quatro subfases. Vamos analisá-las agora passo a passo.

INTÉRFASE: Antes do início da divisão propriamente dita (meiose I), as células passam por um processo semelhante ao que ocorre durante a intérfase das células somáticas (mitose). A cromatina se duplica, proteínas sinalizam que a divisão está para começar. Possue três fases: * G1 = Intervalo de tempo entre o final da meiose e o início da fase S * S = Fase de Síntese de DNA (DNA é duplicado) * G2 = Intervalo de tempo entre o final da fase S e o início da meiose Na intérfase o núcleo apresenta-se bem individualizado pela presença da membrana nuclear. Os cromossomos começam a se diferenciar, engrossando-se e tornando-se mais visível.

MEIOSE I ou REDUCIONAL: é subdividida em quatro fases, denominadas: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I, Telófase I. PRÓFASE I Esta fase é de longa duração e muito complexa. Nela, os cromossomos homólogos (cromossomos iguais entre si) se associam formando pares, ocorrendo permuta (crossing-over) de material genético entre eles que é uma importante fonte de variabilidade genética nas populações com a formação de gametas recombinantes. Por ser uma fase longa, ela foi subdividida didaticamente em cinco subfases:leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.

- Leptóteno (leptos = fino): É a fase inicial da prófase da primeira divisão meiótica. Os cromossomos, devido à sua espiralização, ficam visíveis. Apesar de duplicados desde a interfase, aparecem ainda como filamentos simples, bem individualizados. Os cromossomos iniciam a sua condensação (espiralização).leptóteno

- Zigóteno (zygos = par): A condensação continua e os cromossomos homólogos se juntam formando pares (emparelhamento), evento conhecido como emparelhamento de cromossomos homólogos ou sinapse cromossômica. zigóteno

- Paquíteno (paquis = espesso): É um estágio de progressivo encurtamento e enrolamento dos cromossomos que ocorre após o pareamento no zigóteno ter sido completado. Pareados e mais condensados, os cromossomos evidenciam suas duas cromátides e o par terá quatro cromátides lado a lado (tétrade). Ocorre o fenômeno da permutação ou crossing over, troca de conteúdo. paquíteno

Crossing Over: crossing over

- Diplóteno: Nesta etapa os cromossomos começam a se separar, mas permanecem unidos nos pontos das cromátides onde se formam as permutações, os quiasmas. Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes). Os quiasmas representam as regiões em que houve a troca de pedaços (quiasmas).diplóteno

- Diacinese (dia=através/cinese=movimento): Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima. Ocorre a terminalização dos quiasmas, isto é, seu deslizamento para as extremidades dos cromossomos e sua completa separação. A carioteca desintegra-se e o nucléolo desaparece, ficando os cromossomos soltos no citoplasma. Cada cromossomo do par de homólogos se liga, através do centrômero, às fibras do fuso acromático que se dirigem a um dos pólos celulares.diacinese

Resultado final da Prófase I: características principais - pareamento dos cromossomos homólogos e crossing over (eventos que não ocorrem na prófase da mitose).prófase I

METÁFASE I: Os cromossomos homólogos, ainda emparelhados, ocupam a região equatorial da célula, presos às fibras do fuso acromático que emergem de centríolos opostos. Nesta fase, os cromossomos atingem a sua condensação máxima (maior que alcançada na mitose).anafase-1ANÁFASE I: Os cromossomos homólogos separam-se, pois são movimentados pelas fibras do fuso acromático que encurtam-se.Os cromossomos são direcionados para os pólos opostos da célula (disjunção). Como ainda não ocorre a duplicação dos centrômeros, as cromátides irmãs seguem juntas para o mesmo pólo.telofase-i1TELÓFASE I : Os cromossomos chegam aos pólos ainda duplicados, formandos por duas cromátides presas pelo centrômero. O citoplasma se divide, formando duas células-filhas. Como não possuem homólogos, essas células são consideradas como haplóides e essa divisão, reducional. A carioteca se reorganiza surgindo dois novos núcleos ocorrendo a citocinese; os cromossomos se desespiralizam, reaparecem os nucléolos, desorganiza-se o fuso acromático, os centríolos duplicam-se, o citoplasma se divide e são originadas duas células haplóides.telófase IINTERCINESE: No intervalo entre a meiose I e II, ocorre a intercinese, cada uma das duas células iniciará a divisão II. Não haverá duplicação dos cromossomos, já constituídos por duas cromátides. Fase que vai desde o final da primeira divisão até o início da segunda divisão. Essa fase difere da intérfase por não ocorrer a replicação da informação genética, tal como ocorre na intérfase.

MEIOSE II (EQUACIONAL)

A Meiose II é extremamente semelhante à Mitose. Nesta fase acontecerá uma série de eventos com as duas células–filhas formadas pela meiose I que culminarão com a formação de quatro células. Essas quatro células terão o mesmo número de cromossomos que as duas células que lhes deram origem (por isso o termo equacional). Só que ao invés dos cromossomos serem duplicados eles serão simples. A formação de células haplóides, a partir de outras células haplóides só é possível porque ocorre, durante a Meiose II, a separação das cromátides que formam as díades (cromátides irmãs). Cada uma dessas cromátides dirige-se para um pólo diferente e já passa a se chamar cromossomo-filho. As fases da Meiose II são: Prófase II, Metáfase II, Anáfase II e Telófase II.

PRÓFASE II

É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase I. Os cromossomos condensam-se, desaparecem os nucléolos, os centríolos duplicados ocupam pólos opostos na célula, surge o fuso acromático, a carioteca desorganiza-se e os cromossomos espalham-se pelo citoplasma, prendendo-se às fibras do fuso acromático pelo centrômero.prófase-IIMETÁFASE II

Os cromossomos ligados ao fuso são transportados ao equador (centro) da célula formando a placa equatorial. Observe que como não há mais homólogos nas células eles se dispõem um sobre o outro, como na mitose.metáfase-II ANÁFASE II Devido a tração do fuso em sentidos diferentes ocorre a quebra do centrômero e as cromátides irmãs são separadas. anáfase IITELÓFASE II Reaparecimento da carioteca e do nucléolo, descondensação cromossômica, ocorre a citocinese e formação de quatro células haplóides e geneticamente diferentes. Cada célula dessa meiose irá conter um grupo de cromossomos não homólogos.

telófase II



Citologia: Diferença entre as células procarióticas e eucarióticas

Citologia é o estudo da célula. A teoria celular diz que todos os seres vivos são formados por célula e que ela é a menor unidade do ser vivo. No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da vida no organismo. Aproximadamente 75 trilhões de células formam um ser humano adulto.

A célula é composta por diferentes estruturas e cada uma delas recebe um nome específico. Quase todas as células possuem características comuns em relação a sua forma, tais como: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Vale lembrar que estas características estão presentes tanto na célula animal quanto na vegetal.

A membrana plasmática é o envoltório da célula, é através dela que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior (tudo que entra ou saí da célula tem que atravessar esta membrana).

O citoplasma é composto por uma parte fluida onde ocorrem muitas reações químicas necessárias à vida da célula, ele engloba tudo o que há na célula desde a membrana plasmática até o núcleo, incluindo as organelas (órgãos das células).

O núcleo controla as funções das células, ele possui envoltório duplo e poros nucleares que fazem o controle do que se dirige de dentro dele ao citoplasma ou vice-versa. A grande maioria das células do corpo tem apenas um núcleo; contudo, há células que não o possuem (este é caso dos glóbulos vermelhos) e há ainda aquelas que possuem vários (células musculoesqueléticas).

Quanto a presença ou não do núcleo (pois nem todas o tem) as células podem ser chamadas de:

procarionte_r1_c1

Célula procariótica: é a célula que não tem núcleo. Ela não o tem devido a ausência da membrana nuclear ou carioteca. Assim sendo, o material genético fica disperso no próprio citoplasma. Estes seres não possuem nenhum tipo de compartimentalização interna por membranas, estando ausentes várias outras organelas, como as mitocôndrias e o complexo de Golgi. Atualmente as células procarióticas, grupo de seres unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas). Por terem esse tipo de célula chamados também de seres procariontes.

eucariotica1

Célula Eucariótica: é a célula que tem núcleo definido, pois neste tipo de célula há a presença da membrana nuclear ou carioteca. Desta forma o material genético fica protegido dentro do núcleo. Além disso é constituída por muitas organelas citoplasmáticas como mitocôndrias, ribossomos… Os seres que possuem este tipo de célula são chamados de eucariontes e entre eles estão os fungos, os animais e os vegetais.

As células vegetais possuem parede celular e têm um vacúolo grande no citoplasma:

cel-vegetal

Fotografia de um microscópio eletrônico:

cells

A célula da esquerda é procarionte (não há compartimentos) e a da direita, eucarionte (da pra ver cloroplastos (os verdes), mostrando que é uma célula vegetal e o núcleo (o amarelo grande).